terça-feira, 25 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vem aí a melancia sem sementes



A melancia é um dos produtos mais famosos dos campos de Idanha-a-Nova e a partir do próximo ano vai passar a nascer totalmente vermelha, sem sementes a incomodar quem a saborear.

Esta nova variedade esteve em testes durante o verão e os primeiros exemplares foram colhidos nas últimas semanas por Diana Soares, aluna finalista da Escola Superior Agrária de Castelo Branco.
A tese de fim de curso consiste em estudar a plantação de melancia sem semente para a empresa Hortas de Idanha, sociedade com participação municipal e que agrega os produtores locais.

O pedido para que haja uma variedade sem o inconveniente da semente ou pevide foi feito «por uma cadeia de grandes superfícies, interessada em comprar», explica Joaquim Soares, vereador e responsável pela empresa Hortas de Idanha.

Até final de outubro, Diana Soares conta concluir o estudo com indicação dos índices de produtividade, características e métodos de trabalho para quem quiser plantar a nova alternativa.

O objetivo é que no verão do próximo ano «possa haver melancia sem semente para distribuir», sublinha Joaquim Soares. 

As indicações aos produtores serão dadas «em função das reuniões com os possíveis clientes da Hortas de Idanha e o interesse no produto».

A melancia carnuda, sem pontos negros, será mais cara que o fruto tradicional, tendo em conta que «o sucesso de germinação é mais baixo e o custo por planta é maior».

Mas «o sabor é excelente», sublinha.

Quem pegar numa talhada ainda vai ver pequenos pontos brancos, mas são sementes «muito pequenas, que se engolem sem notar»: todas as outras desapareceram, explica a estudante finalista Diana Soares.

Esta variedade de melancia «é mais pequena, mais fácil de manusear, mais doce e mais crocante», acrescenta.

Este ano foram colhidas 60 exemplares para testes em laboratório, com diferentes datas de maturação e plantações em diferentes condições de terreno.

Da análise, concluir-se-á qual a melhor forma de produzir e qual a melhor altura de colheita.

A fruta sem semente nasce a partir de uma variedade sem pólen viável, que tem que ser plantada ao lado de outra que a fertilize: «quanto mais proximidade, melhor o resultado», conclui Diana Soares.


Noticia :  TVI 24

sábado, 8 de setembro de 2012

Europeu de Todo-o-Terreno em Idanha a Nova




Data: 28 e 29 de Setembro 

A Baja TT Idanha-a-Nova volta a contar para o Europeu de Todo-o-Terreno (Motos e Quads) para o Nacional das mesmas categorias e UTV-Buggies e ainda para o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (Autos) e Desafio TOTAL Mazda, pelo que a competição está assegurada a todos os níveis, esperando-se de novo uma grande participação entre os interessados na disputa pelos títulos europeus. 
Em termos de motos, quads e UTV Buggy, a prova terá um total de aproximadamente 300 km, distribuídos por dois dias de competição, estando a sua conclusão prevista para a tarde de Sábado, bem no centro da  acolhedora vila de Idanha-a-Nova.

Na sexta-feira, correm-se cerca de 8 km de super-especial e no sábado realizam-se dois SS (Sectores Seletivos) com 100km e 170km, respetivamente. No que respeita aos vulgarmente designados por "jipes", as grandes novidades passam por uma dupla passagem por uma super-especial, alternativa que está a ser estudada e que permita uma maior visibilidade a equipas pilotos, facilitando o trabalho a quem recolhe imagens, seguindo-se um percurso de cerca de 340 quilómetros, efetuado sem paragens obrigatórias para assistência, ou seja uma dupla passagem por um percurso de 170 Km, com uma ZA (Zona de Assistência) no meio, mas com o tempo a contar para o total da prova.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Monsanto



Monsanto (ou Monsanto da Beira) é a aldeia mais portuguesa de Portugal  uma freguesia  do concelho de Idanha-a-Nova, com 131,76 km² de área e 829 habitantes (2011). Densidade: 6,3 hab/km².

Foi sede de concelho entre 1174 e o início do século XI.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

XVI Feria Rayana / Cartaz Feira Raiana 2012



Para ver o programa da Feira clica AQUI

sábado, 1 de setembro de 2012

Nuno Balhau um jovem empresário de Sucesso





São empadas portuguesas, com certeza, e feitas em Idanha-a-Nova. A Beira Salgados, instalada no Parque Industrial da vila raiana, é uma empresa familiar, que tem vindo a crescer sustentadamente, apesar das dificuldades iniciais, já lá vão dez anos.
O produto está já em grandes superfícies, como o Lidl e o Pingo Doce e em muitas áreas de serviço do país. Um sucesso que leva a que, diariamente, saiam 14 mil empadas de Idanha-a-Nova, para todo o Portugal. A seguir vem a internacionalização...
Nuno Balhau é o jovem empresário que começou com o negócio na sua terra natal, Ladoeiro, freguesia de Idanha-a-Nova. Era muito jovem e com a sua falta de experiência e conhecimento da realidade, no início foi muito difícil. "Fiz este investimento quase como curiosidade. Trabalhava na Guarda e queria muito regressar às origens. De repente surge uma hipótese de alugar um pequeno espaço no Ladoeiro, já dedicado a este produto e apostei", conta.
Aprendeu os segredos dos salgados tradicionais, com a anterior proprietária do espaço e arrancou com a sua empresa. Tinha então 22 anos. Inicialmente os produtos comercializados iam mais além que as empadas e constavam, ainda, de rissóis, croquetes, coxinhas de frango e pastéis de carne. Este último produto ainda é produzido na Beira Salgados, mas em pequena escala (sete a dez mil por semana), só mesmo para o mercado da zona.
Quanto às empadas, chegam a ser produzidas 14 mil por dia com tendência a aumentar este número, para mais do dobro e chegar às 40 mil, diárias, assim que se faça a mudança para as novas instalações, lá para finais de setembro. "A ideia é chegar à produção contínua, ou seja, produzir em dois turnos, o que só será viável na nova casa. A partir daí vamos apostar fortemente na internacionalização. Nessa altura conto aumentar o número de funcionários para os 20 e posteriormente chegar aos 25. Há um ano eramos seis", frisa, destacando que todos os colaboradores são da sua terra e com uma média de idades muito baixa.
O sócio gerente da Beira Salgados garante que o sucesso das empadas de Idanha-a-Nova está na apresentação do produto feito de forma tradicional e no aspeto, ambas as características acima da média de outros produtos idênticos vendidos no mercado.
A matéria-prima é fornecida por diversos parceiros que trabalham para a Beira Salgados. Por exemplo, só em frango são consumidas dez toneladas por mês.
O investimento inicial foi de 200 mil euros e posteriormente foi de 500 mil, que contou já com a aquisição de equipamentos. Aqui só mesmo a massa não é feita pela mão humana. A máquina resolve. A partir daí, a massa é introduzida numa outra máquina que a estende e lamina, esticando-a à espessura ideal para fazer a empada. Tudo dentro dos parâmetros de qualidade exigidos e controlados pelas diversas instituições do ramo alimentar.
Nuno Balhau não se esquece de destacar o enorme apoio dado pela autarquia, que acabará por ficar com o velho edifício. A não ser assim não teria sido possível avançar com o novo espaço.
Realça, igualmente, a parceria com o Inovcluster, que lhe tem prestado grande apoio na divulgação, no conhecimento e saber fazer, abrindo as portas à participação em feiras nacionais e internacionais.
Novas ideias
As empadas apresentadas hoje em dia pela Beira Salgados são: a vegetariana, de pato e de frango.
Em estudo estão novas apostas, como a de marisco, a beirã, confecionada com enchido e a gourmet. "As ideias estão lançadas e estamos agora a desenvolvê-las, com a realização de testes e a colaboração de um cozinheiro profissional. Estas experiências vão ter o seu auge nas novas instalações onde passaremos, também, a contar com uma engenheira alimentar", explica Nuno Balhau.
As novas instalações
A mudança era para já ter sido feita. Mas os problemas subsistiram e até o empreiteiro responsável acabou por abandonar a obra e deixá-lo a cargo com a reposição dos dinheiros do fundo comunitário que tinha conseguido.
Agora tudo correu de forma diferente. A obra está avançada e será concluída em finais de setembro. O Proder - Programa de Desenvolvimento Rural vai apoiar este projeto a 60 por cento, traduzidos em 127 mil euros.
A nova casa já responde a todas as normas exigidas, cumprindo o lay out exigido, com entradas e saídas específicas para cada etapa da produção.
Empadas no Boom
A Beira Salgados teve, igualmente, uma forte participação do seu produto no Festival Boom. Foram cerca de 30 mil unidades vendidas para a Herdade da Granja.
"Foi uma semana de muito trabalho para responder a esta encomenda, mas valeu a pena", refere Nuno Balhau.
O fabrico tradicional destas empadas dá-lhes um sabor diferente especial e também a apresentação se mantém como faziam as nossas avós: os biquinhos que fecham a tampa da empada... são únicos.
  Cristina Mota Saraiva