sábado, 31 de março de 2012

João Luís do Ladoeiro eleito Presidente da Distrital da JS


O nosso amigo e colaborador deste blog João Luís foi eleito recentemente líder Distrital da Juventude Socialista.
Aqui fica os votos de bom trabalho da redacção deste espaço.

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Convenção: JS elege João Geraldes para liderar distrital

Questões da atualidade política, como a aprovação de uma moção contra o encerramento de tribunais no distrito, no âmbito da reforma do Mapa Judiciário, ou a preocupação pela deslocalização da delegação regional do IPJ para Coimbra, marcaram o IX Convenção da Federação Distrital de Castelo Branco da Juventude Socialista, que se realizou, dia 24 de março, em Penamacor.
A sessão de abertura da Convenção, na qual se elegeram também os órgãos dirigentes da Federação Distrital para os anos 2012 a 2014, contou com a presença de Pedro Alves, secretário geral da Juventude Socialista.

Em relação à reorganização administrativa do poder local a JS assumiu também nesta Convenção uma posição contrária à extinção de freguesias por imposição do Governo.
Foi apresentado à Convenção uma única candidatura, tendo sido a sua Moção Global de Estratégia, intitulada "A Força da Esquerda", aprovada por unanimidade.

Na lista da Comissão Política Distrital da Juventude Socialista, também aprovada por unanimidade, foi eleito presidente da Federação João Geraldes, tendo ainda sido eleito presidente de Mesa da Comissão Política Distrital Gonçalo Silva.
A lista de Representantes da JS à Comissão Política Distrital do PS foi encabeçada por Bruno Ramos, seguido de João Gaspar, Rosália Rodrigues e Gonçalo Silva. Como representante na Comissão Regional de Jurisdição da JS foi eleito Pedro Guerra.

Na sua intervenção de encerramento o Presidente de Federação da JS homenageou o militante socialista Dias Lopes, pelo seu percurso e contributo de muitos anos em prol do PS, do sindicalismo e da democracia.

Trabalho e emprego, habitação, associativismo juvenil, transportes, energia, intervenção autárquica, educação, cultura e discussão e formação são os pontos que integram a moção estratégia com as ideias defendidas pela nova equipa liderada por João Geraldes.

Fonte : Jornal Reconquista

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tradições de Idanha-a-Nova podem ser caso único em Portugal


Herança é explicada pelo isolamento, analfabetismo, implantação cristã e cuidado na preservação da memória

O afastamento dos centros urbanos, a iliteracia, a implantação cristã e o empenho de leigos e sacerdotes na transmissão da memória explicam que as tradições da Semana Santa em Idanha-a-Nova sejam provavelmente caso único em Portugal.

O concelho do distrito de Castelo Branco “é de uma riqueza extraordinária nas manifestações de piedade popular que, pensamos nós, não existem noutras regiões de Portugal”, afirmou à ECCLESIA o autor do livro “Mistérios da Semana Santa em Idanha”, lançado esta quarta-feira em Lisboa.

O “isolamento”, o “analfabetismo”, a marca deixada pelos Templários durante século e meio, período em que construíram sete castelos, número sem par noutro concelho do país, e os dois conventos franciscanos erguidos na região contribuíram para que as tradições da Semana Maior se mantivessem até hoje, explicou António Catana.

O autor sublinhou que a herança dos ritos e cantos religiosos tem sido preservada por “uma mão cheia de guardiões”, que a sabem transmitir com “amor, devoção e respeito, contagiando cada vez mais os visitantes”.

“Não há outro concelho que tenha nove Misericórdias em funcionamento, as quais dão uma grande alma a estas tradições”, destacou António Catana, acrescentando que os párocos têm sabido respeitar os rituais quaresmais, ao mesmo tempo que se esforçam para que sejam vividos “com cada vez maior vibração interior”.

Este legado cultural e religioso é fonte de atração: “As aldeias do concelho, como todo o interior, estão bastante abandonadas, mas por altura da Semana Santa as ruas enchem-se de automóveis, o que reflete bem o grande amor que as pessoas têm por este património cultural e material”.

No prefácio ao volume que inclui as transcrições musicais dos cânticos e fotografias de Hélder Ferreira, o bispo do Porto lembra que as tradições da Semana Santa em Idanha fundam-se na “base ancestral em que toda a humanidade assenta, em torno da terra de cada um, dos laços de sangue e da lembrança dos mortos”.

Os textos demonstram que “sobre essa base cresceu uma autêntica piedade popular, em que tais motivos foram ‘convertidos’ pelo significado último e ultimado que a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo lhes deu”, escreve D. Manuel Clemente na introdução enviada à Agência ECCLESIA.

“Muito mais do que um catálogo de costumes bem guardados”, a investigação de quatro anos nas 17 freguesias do concelho situado 260 km a nordeste de Lisboa, junto à fronteira com Espanha, traz “sobretudo o lastro duma tradição viva de Páscoa continuada”, salienta o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

RJM


domingo, 25 de março de 2012

Festival da Primavera na RTP



Festival da Primavera 2012 - Escola José Silvestre Ribeiro de Idanha-a-Nova

Reportagem do programa de informação da RTP1 - "Portugal em Directo" do dia 20/03/2012.

Entre os minutos 15:27 e 18:04.

Ir ao seguinte link :


Vejam.

terça-feira, 20 de março de 2012

Boom Festival com preços especiais para estudantes

A 9ª edição do Boom Festival conta este ano com preços especiais para os estudantes portugueses e para os países sob programa de assistência financeira. O festival decorre no nosso concelho, entre 28 de julho e 4 de agosto.

Espanha será, também, incluída neste pacote exclusivo dado o difícil período que atravessa.

A iniciativa pretende minimizar o recente aumento do IVA em produtos culturais, simultaneamente democratizando o acesso aos mesmos aos países afetados pela crise.

Tal como nas edições passadas os bilhetes do Boom Festival são vendidos com valores crescentes, consoante a fase em que são comprados.

Este ano a organização estabeleceu dois novos tipos de entradas que podem ser adquiridas a um preço especial até ao fim da segunda fase, que termina a 6 de abril.

A partir de 7 de abril, inicia-se a última etapa, com preços mais elevados, mas ainda sob desconto.

Este prazo finaliza a 3 de julho.

O primeiro pacote exclusivo foi desenvolvido para os estudantes portugueses, residentes em território nacional, e tem o custo de 100 euros, o que representa uma média de 12,5 euros por dia.

O segundo pacote, designado preço social, destina-se a todos os países europeus que vivem atualmente uma conjuntura económica mais desfavorável em virtude da crise.

Entre eles encontram-se os três estados sobre programa de ajustamento: Grécia, Irlanda e Portugal.

Espanha junta-se também a este grupo, dada a sua situação económica e claro por ser um dos públicos mais fiéis do Boom Festival.

Desta forma, qualquer residente em Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, que apresente um comprovativo de morada, tem direito a este desconto caso compre o seu bilhete dentro do prazo limite, junto de um dos embaixadores do festival.

Durante a segunda fase, o ingresso tem o custo de 125 euros e na terceira 145 euros.

Em comunicado, a organização explica que, após este termo será aplicado o preço regular da entrada que tem um valor de 180 euros.

Além disso, os residentes dos países em desenvolvimento irão, este ano, continuar a contar com o habitual desconto.

Até dia 3 de julho, os residentes destes países poderão adquirir a sua entrada, junto de um dos embaixadores representantes do festival, por 120 euros.

O Boom Festival conta com 115 embaixadores oficiais, em mais de 50 estados.

Até à data já se registou a compra de bilhetes em pré-venda em 82 países.

Como já é hábito em todas as edições é selecionado um país convidado.

Este ano, juntam-se dois à lista.

Os residentes no México e na Guatemala têm direito a um bilhete totalmente de graça.

Para o efeito, necessitam apenas de mostrar ao embaixador local o comprovativo de residência.

Mantém-se também, este ano, a tradição dos bilhetes participativos.

Todas as edições o Boom Festival dá oportunidade àqueles que estão desempregados ou que recebem o ordenado mínimo, de estarem presentes no evento.

Para o efeito são abertas candidaturas e os interessados podem solicitar um bilhete de graça em troca da prestação de um serviço, como a elaboração de uma peça de arte, ou outro tipo de contributo.

Dado o grande número de submissões as candidaturas já foram encerradas.

No final de maio serão dados a conhecer os vencedores.

Por fim, a organização explica, ainda, no comunicado enviado às redações, que para os visitantes estrangeiros, o Boom Festival providenciou autocarros com diferentes percursos, para facilitar o acesso ao recinto.

Há a possibilidade de partir do aeroporto de Lisboa, Madrid, Grenoble, ou Paris, consoante o país de origem.

Os bilhetes são de ida e volta e os preços variam de acordo com a rota pretendida.

O Boom vive exclusivamente das receitas provenientes da venda de bilhetes, sendo um Festival livre de patrocínios.

Os bilhetes já se encontram-se à venda no site oficial do Boom, bem como juntos dos 115 embaixadores espalhados por todo o mundo.

Os artistas confirmados para o Boom 2012 SÃO:

ANDROID JONES (DIGITAL ART)

ARTESCAPE (PAINTING, DECORATION)

BAMBOO DNA (BAMBOO INSTALLATIONS, LARGE STRUCTURES)

CAREY THOMPSON (VISIONARY ART, PORTALS)

DADARA (ARTIVISM)

GAMELATRON (ROBOTIC LIVE SOUND ART INSTALLATION)

LUKE BROWN (VISIONARY ART, UV PAINTINGS, SCULPTURE)

MOULIN AUX CHIMERES presents KaleidoAct – UNDERWATER MIRAGE (KALEIDOSCOPE ART INSTALLATION)

MADNEOM (ART INSTALLATIONS)

PATRICE PIT HUBERT (METAL ART INSTALLATION)

RAM (ACIDIC GRAFFITI)

quinta-feira, 15 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Freguesias aquecem assembleia municipal


A Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova agendou uma reunião extraordinária para este mês para discutir a proposta de reorganização administrativa que o Governo tem em cima da mesa. A decisão foi tomada na última reunião daquele órgão, onde quase todas as forças políticas deixaram a sua apreensão face à proposta de lei do governo. A exceção foi o CDS-PP, que através de Pedro Rego considerou a reforma administrativa "muito positiva" e capaz de reorganizar as freguesias face à crise.
"É bom que esclareça às pessoas que não vão ficar sem os serviços. O que vão ser beliscados vão ser os quintais", afirmou o deputado municipal em declarações reproduzidas pela Rádio Cova da Beira.
O discurso contra os chamados interesses instalados indignou o socialista Albano Pires Marques. Para o presidente da Junta de Freguesia de Medelim é redutor restringir o papel dos presidentes de junta às intervenções que fazem (ou não fazem) nas reuniões da assembleia municipal.
"Isso só pode ser dito por alguém que não é presidente da junta e que não faz nenhum pelo concelho", disse o autarca dirigindo-se a Pedro Rego, que na sua opinião "optou por vir aqui fazer barulho".
Antes do caso motivado por este tema, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova manifestou a sua posição contra qualquer proposta que tenha como objetivo a extinção de freguesias no mundo rural. Mas Álvaro Rocha é adepto da extinção das freguesias nas sedes de concelho.
"Onde há uma sede do município era capaz de ser dispensável a existência de freguesias. E é aí que o Governo pode poupar mais se é essa a intenção", referiu o autarca. No entanto a posição da autarquia é contrária ao encerramento "de qualquer freguesia".
A bancada do PS considera que as últimas propostas apresentadas pelo Governo são ainda mais graves para as freguesias que a proposta inicial incluída no chamado livro verde. João Dionísio, o líder dos socialistas na assembleia de Idanha-a-Nova, diz que a lei "remete o ónus da provação da extinção ou fusão das freguesias para a assembleia municipal", algo com que não concorda.
O PSD defendeu-se das críticas dos socialistas lembrando que o acordo que prevê a extinção de freguesias foi negociado pelo Governo do PS, no âmbito da ajuda financeira ao país. Para Paulo Baptista "podia-se ter ido muito mais longe que aquilo que se foi e infelizmente há muitos interesses instalados, quer do PSD quer do PS".
António Gil, eleito pela CDU, atacou a reforma dizendo que defende uma lógica de concentração que mais parece o regresso a uma figura do passado.
"Não há nada de poder local democrático. Mete-se lá o regedor e nós aqui de Lisboa ou do Terreiro do Paço mandamos as ordens e eles cumprem", exemplificou o deputado municipal.
O debate continua este mês. Só falta conhecer a data.

Fonte : Jornal Reconquista