segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Queijo de ovelha de Idanha a Nova vai rechear bombons de chocolate



O queijo da Beira Baixa vai servir de recheio para bombons de chocolate, numa parceria entre a cooperativa de produtores de Idanha-a-Nova e a Escola de Hotelaria do Estoril.

João Antunes, presidente da cooperativa, contou à Lusa que «está a ser feito um esforço para comercializar o novo produto ainda neste Natal».

Cada caixa vai trazer uma dúzia de bombons que juntam chocolate negro e queijo de ovelha de cura prolongada.

O contraste de sabores «resulta num casamento que tem sido aprovado por especialistas em vários eventos», disse João Antunes.

O autor da «improvável união» foi o chefe Nélson Félix, na Escola de Hotelaria do Estoril, que desenvolveu o desafio lançado pela cooperativa aos estabelecimentos de ensino, de experimentarem o queijo em novos produtos.

Agora está na hora de passar dos testes à produção para o mercado: as instalações de Idanha-a-Nova vão receber equipamento onde os doces vão ser produzidos, enquanto se ultimam os registos necessários.

Numa primeira fase «pensou-se entregar a uma empresa exterior a produção e comercialização dos bombons, mas ficou decidido que será a cooperativa a fazê-lo, até porque, para além do equipamento a instalar, já tem um laboratório».

Seja qual for o resultado, o nascimento do novo produto «já é gratificante por duas razões: resulta de uma parceria com uma escola e sente-se a aceitação por parte de quem tem experimentado o produto».

Por outro lado, «é importante para a cooperativa mostrar que continua a ter capacidade para inovar».

Os bombons de queijo nascem numa altura em que arranca uma estratégia de internacionalização dirigida para o norte da Europa, Brasil e outros países de língua portuguesa.

Ao mesmo tempo, está a ser desenvolvida uma loja na Internet.

Como parte da estratégia, a Cooperativa de Produtores de Queijo de Idanha-a-Nova começou a participar em concursos internacionais e ganhou uma medalha de ouro à primeira tentativa.

A distinção foi para o Queijo Amarelo da Beira Baixa 'Sabores da Idanha', no concurso World Cheese Awards 2011 (Concurso Mundial de Queijos 2011), em Inglaterra.

Para João Antunes, a participação em concursos internacionais «é uma forma de a marca se sujeitar a uma avaliação externa e de ganhar credibilidade no mercado internacional».

Para além do queijo amarelo, o queijo de ovelha DOP de Castelo Branco é outro produto emblemático da cooperativa.

A estrutura reúne 20 associados do concelho de Idanha-a-Nova e de uma freguesia de Castelo Branco, Alcains, que produzem 300 toneladas de queijo por ano, numa unidade industrial com capacidade para processar o dobro.

Fonte : Lusa/ SOL

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SCUT: portagens a partir de 8 de Dezembro


O diploma que estabelece o pagamento de portagens nas concessões SCUT do Algarve, da Beira Interior, no Interior Norte e na Beira Litoral a partir de 08 de dezembro foi hoje publicado no Diário da República.

As vias que passam a ter portagens são a A22, que integra a Concessão do Algarve, a A23 (que entre o nó com a A 1 e o nó Abrantes Este integra a Concessão da EP — Estradas de Portugal e no restante a Concessão da Beira Interior), a A24 (integrada na Concessão do Interior Norte) e a A25 (que integra a Concessão da Beira Litoral/Beira Alta).

O decreto-lei garante a criação de “um regime de discriminação positiva para as populações e para as empresas locais, em particular das regiões mais desfavorecidas, que beneficiam de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas de portagem”.

Desde logo, estabelece que as pessoas singulares e as pessoas coletivas que tenham residência ou sede na área de influência destas autoestradas “ficam isentas do pagamento de taxas de portagem nas primeiras 10 transações mensais que efetuem na respetiva autoestrada”.

Após estas 10 passagens em pórticos, estes beneficiários têm “um desconto de 15% no valor da taxa de portagem aplicável em cada transação”.

Para beneficiarem do desconto, os utilizadores tem de comprovar periodicamente a sua morada de residência ou da sede da empresa, apresentando o título de registo de propriedade, o certificado de matrícula ou um documento do locador que identifique o nome e a morada da residência ou da sede do locatário.

Este regime de isenções e descontos está em vigor até 30 de junho de 2012 e, a partir de 1 de julho de 2012, mantém-se apenas para as autoestradas que servem regiões com um produto interno bruto (PIB) per capita regional inferior a 80% da média do PIB per capita nacional.

O diploma estabelece as áreas de influência de cada autoestrada com base na área dos concelhos inseridos numa nomenclatura das unidades territoriais estatísticas de nível 3 (NUTS III), de forma que “qualquer parte do território dessa NUTS fique a menos de 20 km dos lanços e sublanços da autoestrada”.

As taxas máximas de portagem têm como base a tarifa de referência para a classe 1, sendo que a relação desta com o valor das tarifas de portagem das classes 2, 3 e 4 não pode ser superior a, respetivamente, 1,75, 2,25 e 2,5 euros.

O sistema de cobrança é “exclusivamente eletrónico” e o não pagamento de portagens está sujeito a sanções.

As receitas das taxas de portagem revertem para a Estadas de Portugal, a quem cabe a gestão do sistema de cobrança, e que celebra com as concessionárias um contrato de prestação de serviços relativo ao serviço de cobrança de taxas de portagem.

No ano passado, o Governo já aplicou o pagamento de portagens às antigas vias sem custos para o utilizador da Costa de Prata, do Grande Porto e do Norte Litoral, uma decisão que explica “por entender que os princípios da universalidade e do utilizador pagador garantem uma maior equidade e justiça social, bem como permitem um incremento das verbas obtidas com a exploração das infraestruturas rodoviárias”.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Queijo amarelo “Sabores da Idanha” ganha ouro em Inglaterra



O nosso Queijo Amarelo “Sabores da Idanha” foi premiado com uma medalha de ouro no concurso World Cheese Awards 2011 (Concurso Mundial de Queijos 2011) em Inglaterra, anunciou hoje a cooperativa produtora.

O queijo de Denominação de Origem Protegida (DOP) é produzido pela Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa, que pela primeira vez participou num concurso estrangeiro.

A participação antecede a internacionalização dos produtos da cooperativa e a medalha de ouro “poderá abrir muitas portas e dar credibilidade à marca”, destaca João Antunes, presidente da instituição.

Tendo em conta o início da estratégia de internacionalização “era muito importante testar a qualidade dos produtos nos concursos internacionais”, sublinha.

O prémio “atesta a qualidade, tendo em conta que é um concurso mundial ao qual concorreram mais de 2500 queijos, sujeitos à apreciação de um painel de cerca de 200 provadores internacionais”.

O World Cheese Awards 2011 decorreu no dia 23 de novembro em Inglaterra e o presidente da cooperativa confessa que “é difícil saber o que levou o júri a atribuir a medalha de ouro”.

Seja como for, nos últimos dois anos, a Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa tem apostado na participação em concursos nacionais de queijos, “arrecadando sempre prémios e distinções em todos aqueles em que participa”, destaca João Antunes.

A instituição reúne 20 associados do concelho de Idanha-a-Nova e de uma freguesia de Castelo Branco – Alcains -, que produzem 100 toneladas de queijo amarelo por ano.

Além deste, o queijo de ovelha DOP de Castelo Branco é outro produto emblemático da cooperativa.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ladoeiro : Centro agro-alimentar para apoiar comercialização de produtos locais

Boas Noticias !

Um centro logístico agro-alimentar vai nascer na freguesia do Ladoeiro, em Idanha-a-Nova para apoiar a comercialização de produtos locais, num investimento de 1,8 milhões de euros.

O projecto vai ser apoiado em pouco mais de um milhão de euros (ME) por fundos comunitários, através do Eixo 1 (Competitividade, Inovação e Conhecimento) do Programa Operacional do Centro, destacou à agência Lusa o presidente do município, Álvaro Rocha.

O centro logístico resulta do aproveitamento das instalações da antiga fábrica de transformação de tomate Saipol, onde as obras estão em curso, prevendo-se que estejam concluídas no primeiro trimestre de 2012.

O espaço «integra-se na política de promoção e comercialização dos produtos regionais», explicou Álvaro Rocha.

Na prática, «estará disponível armazenamento em frio e máquinas de calibragem que vão permitir aos produtores melhorarem as condições dadas às hortícolas e frutícolas antes de saírem para o mercado».

O modelo de gestão da estrutura «está ainda por definir», mas Álvaro Rocha disse ser mais provável que seja entregue a uma empresa privada e não ao município.

Segundo o autarca, «trata-se de actividades económicas que devem ser do domínio privado e não do Estado».

Fonte: Lusa


domingo, 20 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Poema recorda os que estão sepultados no antigo cemitério


Na sequência da notícia avançada pelo Reconquista, em 15 de Setembro, onde se referia que a população do Ladoeiro limpara o cemitério velho, desafectado em finais de 1952 e votado ao abandono, no último domingo, dia 6 de Novembro, organizou-se uma romagem ao referido cemitério com a participação do pároco da freguesia, José António Afonso que, por questões de agenda, não pode estar no Dia de Finados, como chegou a ser anunciado.
Dezenas de pessoas percorreram a distância que separa a aldeia do cemitério e, em silêncio e oração, acenderam velas, colocaram flores onde deixaram os seus familiares e, por fim, disseram-se felizes, pois este era um sonho há muito acalentado.

O pároco presidiu a uma cerimónia sentida, de oração e palavra, que emocionou os presentes.
Em seguida foi descerrada uma lápide com a inscrição de um soneto intitulado "Memória", em homenagem a quantos ali jazem, tendo sido lido de forma emotiva pelo seu autor, Manuel António Rego da Silva, ele próprio com familiares ali sepultados.

Fonte : Reconquista




sábado, 12 de novembro de 2011

Baptismo das Adufeiras

A tarde de domingo, dia 6 de Novembro foi de pompa e circunstância no Centro Cultural do Ladoeiro, onde a população assistiu a mais um passo na defesa do seu património cultural.
Houve espetáculo com a actuação das Adufeiras das Soalheiras, que durante semanas, se deslocaram até ao Ladoeiro, para ministrarem a arte de bem tocar o adufe.
Seguiu-se o Rancho Folclórico da USALBI que, apesar da sua tenra idade, destacou-se com os cantares, a coreografia e o rico guarda-roupa. O Rancho Folclórico do Ladoeiro, foi o grupo que se seguiu, ostentando também um vistoso guarda-roupa e desempenho.

Esteve presente igualmente o Grupo de Adufeiras da Universidade Sénior albicastrense.
A última parte desta festa foi, porém, um dos pontos altos do evento, com a celebração do batismo das Adufeiras do Ladoeiro. Numa cerimónia simbólica mas sugestiva, em que as suas mestras foram as suas madrinhas, bem como a representante das Adufeiras da USALBI, um grupo de 13 elementos assumiu publicamente a sua pertença ao Grupo de Adufeiras do Ladoeiro, com uma actuação de estreia bastante ovacionada.
Em seguida todas as adufeiras participes do evento foram convidadas a subir ao palco e, em uníssono, interpretaram a "Senhora do Almurtão".

Sendo época de S. Martinho, o evento terminou com petisco, onde não faltam as castanhas assadas.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CENTRAL AGRÍCOLA COMEÇA A GANHAR FORMA


Já estão em marcha as obras de recuperação da antiga fábrica de concentrado de tomate da Saipol, na freguesia do Ladoeiro. Durante anos o edifício esteve abandonado, vários projectos foram apresentados mas até 2010 nenhum se concretizou.

Agora o objectivo passa por colocar o imóvel ao serviço dos agricultores que podem encontrar um local onde escoar as suas produções e obterem algumas mais valias. Um projecto que deve estar concluído no segundo semestre do próximo ano "é esse o nosso objectivo" diz o presidente da junta de freguesia do Ladoeiro "durante muitos anos os agricultores da nossa freguesia não tinham um espaço onde colocar as suas produções e esperamos que esta obra possa ser uma mais valia nesse sentido".

Apesar de a conclusão da obra só estar prevista para dentro de um ano no espaço já se encontram a funcionar a empresa “Hortas de Idanha” e a cooperativa agrícola de olivicultores do Ladoeiro. Gonçalo Costa está muito satisfeito com os resultados que já foi possível alcançar "a empresa tem assumido um papel fundamental com a produção da melância e que anualmente trás milhares de pessoas ao Ladoeiro; já o lagar também tem projectos muito interessantes e a qualidade dos seus produtos é reconhecida por todos".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TRAÇADO PREVISTO "NÃO É O MELHOR"


Presidente da junta de freguesia do Ladoeiro espera que ainda seja possível rectificar o traçado de construção do IC 31. A obra é há muito reivindicada pelas populações daquele concelho raiano e, apesar da difícil situação económica, Gonçalo Costa acredita que a sua concretização vai ser uma realidade.

Em entrevista à RCB o autarca do Ladoeiro refere que "a proposta que está em cima da mesa prevê a construção dessa via a norte da sede de concelho pelo que, se não houver nenhum a alteração, nós, que somos a segunda maior freguesia do concelho de Idanha não vamos retirar quaisquer benefícios dessa ligação a Espanha".

Gonçalo Costa espera que "ainda exista a possibilidade de rever essa situação para que o IC 31 atravesse o concelho pela sua zona central e dessa forma criar um maior número de vantagens para todos; sei que esta posição não é partilhada por outros colegas meus mas ainda acredito que isso seja possível".

Fonte : Radio Cova da Beira

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Filarmónica Idanhense


A Filarmónica Idanhense foi fundada em Julho de 1888, pelo Sr. Christiano Pereira Barata, abastado comerciante da Vila de Idanha-a-Nova, e adoptou como dia festivo o 8 de Dezembro, data em que tradicionalmente comemora o seu aniversário.

Uma das primeiras actuações da Filarmónica Idanhense teve lugar a 5 de Setembro de 1891, aquando da inauguração da linha férrea da Beira Baixa, evento a que presidiram Suas Altezas Reais D. Carlos e D. Amélia, tendo dispensado à Filarmónica Idanhense palavras de muito apreço e gratidão.

Necessariamente, ao longo dos anos muitas foram as metamorfoses e vicissitudes por que passou a Filarmónica Idanhense, tendo mesmo estado agregada à já extinta Assembleia, colectividade dos “senhores” de Idanha, conseguindo dela emancipar-se em 1916, já com a designação actual, nome que mantém ainda hoje.

Como todas as colectividades, muito especialmente as suas congéneres, a Filarmónica Idanhense teve momentos áureos, outros de desalento e outros ainda de inactividade, para o que contribuíram, essencialmente, factores sócio-económicos e políticos muito peculiares do Século XX, na primeira metade devido a duas Guerras Mundiais e, na segunda metade, devido à Guerra Colonial e à emigração que muito se fez sentir na altura, particularmente não só nesta mas em todas as zonas raianas.

Pena é que grande parte da cronologia histórica da Filarmónica Idanhense tenha desaparecido na memória dos tempos e outra esteja dispersa por particulares que a não fazem chegar à sua posse, pelo que não é possível delinear todo o seu historial, que se presume riquíssimo, aproveitando-se apenas alguns episódios que perduram na tradição oral das gentes deste concelho raiano, com mais precisão nas da Vila de Idanha a Nova.

Muitas foram as pessoas ilustres que passaram pela Filarmónica Idanhense, merecendo especial destaque, na década de vinte, os Mestres José Queirós (Mineiro) e D. Segundo Salvador, Álvaro Hermenegildo Pereira, Luciano José Inácio e Jaime Moreira entre os anos de 1930 a 1945, não esquecendo o Professor José Monteiro, que iniciou os seus estudos musicais na Filarmónica Idanhense, sendo desde 1997 professor de vários cursos de música sob a égide do INATEL.

Nos primeiros anos da década de cinquenta, a Filarmónica Idanhense esteve inactiva, até que em 1958 tomou novo fôlego, para o que muito contribuiu a compra de instrumental novo, gentilmente ofertado pela Casa Marquês da Graciosa, tendo tido como Mestres, até 1970, Eduardo Reis de Carvalho (Filho), Manuel Jóia e José Filipe.

A Guerra Colonial fez novamente estremecer o bom funcionamento da Filarmónica Idanhense até que, em 1974, novo impulso trá-la até à presente data, para o que contribuíram os Mestres Jaime Antunes Reis, o idanhense Joaquim dos Santos, Joaquim Cabral, Jorge Correia e, desde 1996, o também coordenador da Escola de Música, Professor Carlos Monteiro.

Vivendo essencialmente para abrilhantar festas e romarias da sua zona de influência, cujo concelho (o de Idanha a Nova) é o segundo maior do País em extensão e onde a Filarmónica Idanhense é a única colectividade do género existente, mantém boas e cordiais relações com outras Bandas de todo o território nacional, participando em vários convívios quer em Idanha-a-Nova, por sua iniciativa, quer noutras zonas de Portugal, a convite, mesmo em Espanha, onde já e deslocou algumas vezes e até mesmo em França, a pedido duma comunidade onde a presença de idanhenses é muito forte.

Uma vivência tão forte e intensa só é possível com uma Escola de Música em pleno funcionamento, contando no presente com mais de meia centena de alunos, de quase todas as freguesias do concelho e todos em idade escolar, que a Filarmónica Idanhense faz deslocar à sua Sede, aos Sábados, transportados em viaturas próprias da Filarmónica.

O corpo de executantes da Filarmónica Idanhense é hoje de 37 elementos, com idades entre os 10 e os 74 anos, sendo que 80% tem idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, frequentando dezasseis deles o Conservatório Regional de Castelo Branco ao abrigo dum acordo entre aquela entidade, a Câmara Municipal de Idanha a Nova e a Filarmónica Idanhense.

Com sede no Largo dos Açougues, em Idanha-a-Nova, em edifício cedido gratuitamente pela Câmara Municipal, entidade que no ano de 2002 ajudou na renovação de quase todo o instrumental e que consistiu na compra de 22 instrumentos novos, a Filarmónica Idanhense é a associada nº. 15 da Federação Portuguesa de Bandas Civis e a nº. 1511 da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio e está inscrita no Centro de Cultura e Desporto do INATEL sob o nº. 4220.

Parte do concerto desta Filarmónica com o Janita Salomé no passado dia 1 de Maio num Tributo a Zeca Afonso.

sábado, 1 de outubro de 2011

Japoneses afectados pelo terramoto e pelo desastre nuclear poderão instalar-se no concelho de Idanha-a-Nova.


Agricultores japoneses, da zona de Fukushima (afectada pelo terramoto e pelo desastre nuclear) poderão instalar-se no concelho de Idanha-a-Nova. O projecto Fukushima-Go au Portugal, desenvolvido pela associação Cahrity Association está a dar os primeiros passos e em estudo está também a possibilidade daquele concelho poder receber estudantes, órfãos, nas suas escolas.

Para já a associação fez a sua inscrição na incubadora de base rural que a Câmara de Idanha-a-Nova está a implementar. Na última semana, os promotores da iniciativa foram recebidos pelo vice-presidente da Câmara de Idanha, Armindo Jacinto, e puderam ver os terrenos agrícolas disponíveis.

A comitiva liderada pela arquitecta Hiroko Kageyama, integrou ainda um especialista do sector agrícola (Katsuyoshi Hashimoto), o proprietário de uma quinta de agricultura biológica (Ronaldo Oya) e um conceituado chefe de cozinha japonesa (Hisayuki Takeuchi).

O projecto prevê a instalação de seis agricultores japoneses (ou três famílias) e a exploração de cerca de 10 hectares de terreno. O objectivo passa pela produção biológica de produtos da terra, os quais se destinarão aos mercados de alta cozinha japonesa e às superfícies que comercializam agricultura biológica. Outra das apostas passa pela criação da marca de produtos culinários «Fukushima-go/Naturtejo».

Mas o projecto vai mais longe. O próprio Geopark Naturtejo sairá beneficiado através da promoção de turismo de natureza de qualidade, tendo em conta o gosto dos japoneses.

Outra possibilidade é a vinda de alunos, órfãos, para o concelho de Idanha-a-Nova, de forma a que aqui prossigam os seus estudos, não só os regulares como os superiores, já que a Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco está sedeada em Idanha-a-Nova. Contudo, esta é apenas uma hipótese que está a ser estudada.

Armindo Jacinto, vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, mostra-se empenhado em concluir este projecto que além de solidário é também uma mais valia para o concelho de Idanha-a-Nova e para o próprio Geopark Naturtejo. "O nosso objectivo é criarmos um canal de conhecimento do nosso território, na produção de produtos biológicos para exportação e para consumo nacional. Nesse sentido fomos visitados por um grupo de responsáveis do movimento. Fizeram a sua inscrição na nossa incubadora de base rural e tiveram a possibilidade de visitar os espaços disponíveis", explica.

O vice-presidente da autarquia idanhense recorda que esta possibilidade partiu de contactos realizados "com um grupo de pessoas ligadas ao Japão, as quais criaram um movimento solidário com chefes de cozinha franceses. Um movimento que envolve gente de vários países como os Estados Unidos. Estes chefes e os seus restaurantes têm feito um conjunto de acções solidárias para recolher fundos para apoiar órfãos e a actividade agrícola no norte do Japão".

Armindo Jacinto, que em breve se deslocará ao Japão para apresentar o projecto, sublinha a componente solidariedade. "Surgiu a hipótese de colaborarmos com uma acção de solidariedade mundial, através da produção de produtos regionais de qualidade e do turismo de natureza. Com esta colaboração vai ser também possível promovermos os nossos produtos e o nosso território", diz.

O autarca mostra-se também sensível às questões humanitárias: "muitas vezes, fruto da sociedade de consumo em que vivemos, esquecemo-nos das questões sociais e da sua dimensão. O que sucedeu no norte de Japão, com o terramoto e o acidente da central nuclear, foi catastrófico. Os agricultores ficaram sem terras para cultivar, muitas crianças e jovens ficaram órfãos surgindo uma situação social muito complicada, e nós estamos empenhados em apoiá-los".

De referir que a associação Charity é suportada pelas instituições Culinary Messengers, Carrefour de l'Art de Vivren e Chefs Help Japan, entre outras.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Domingo vêm ver as motas antigas passarem no Ladoeiro


4º Passeio de Motas Antigas, um passeio a não perder, se tem uma motorizada venha disfrutar de um dia em cheio em convívio com os amantes destas relíquias. Contamos convosco...

Concentração: 8h30m

Percurso: Castelo Branco;Malpica do Tejo;Monforte da Beira;
LADOEIRO ;Escalos de Baixo;Alcains;Castelo Branco

Reforços Alimentres ao longo do percurso

Visitas de Interesse Cultural nas freguesias de passagem

Almoço Convívio: 13h30m

Prémios: Participação; Motociclista + cota (M/F); Motociclista + jovem; Mota Antiga + Original

Inscrições: ajrpcb@gmail.com; 272321540; sede associação; café dorali; café escondidinho.

Sócios: 10 Quicos
Não Sócios: 12 Quicos
Grupo de 5 motociclistas inscrito até 30/09/2011: 10 Quicos (cada elemento)
Só almoço: 7 Quicos

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Apontamentos turisticos da nossa região


O concelho de Idanha-a-Nova fica numa região da Beira Baixa de forte tradição religiosa, patente nas várias festas e romarias, das quais a mais conhecida e famosa é a da Senhora do Almortão.

A vila de Idanha-a-Nova ergue-se a meio de uma encosta que domina a vasta campina designada como «celeiro da Beira Baixa».

A sua «irmã» mais velha, Idanha-a-Velha, é uma pequena vila que parece adormecida entre os oliveirais mas cujo passado histórico teve uma importância testemunhada pela catedral e pelas inúmeras ruínas, transformando-a num museu ao vivo.

Elevada a cidade episcopal em 534, diz-se que foi aí que nasceu um rei visigodo, e a velha catedral, restaurada no início do século XVI, ainda conserva pedras esculpidas e inscritas do tempo dos romanos. Vale a pena admirar a Igreja Matriz renascentista, o pelourinho do século XVII e as ruínas da Torre dos Templários.

O concelho inclui outra «jóia» histórica: Monsanto, escolhida em 1938 como «aldeia mais portuguesa de Portugal». Merece o título: empoleirada numa encosta granítica, as casas surgem apertadas entre enormes penedos, com minúsculos quintais e hortas separados por muros de pedra e ladeiras talhadas na rocha viva e que se fundem com ela.

O castelo começou por ser um castro lusitano, depois restaurado pelos romanos, e sofreu uma longa história de combates e cercos.

Tudo na aldeia foi cuidadosamente preservado, e o visitante pode apreciar nela os pratos da região, como sopa de favas e coentros e arroz de coelho.

Fonte : Clix.pt

domingo, 18 de setembro de 2011

Idanha realiza encontro internacional


Decorre em Idanha-a-Nova de 5 a 6 de novembro o GEOescolas, um projeto europeu que gira em torno da literacia sobre as geociências. Apoiado pela Lifelong Learning Programme, o evento destina-se às escolas dos países europeus participantes, como forma de melhorar os conhecimentos de alunos e professores em torno da geociência e da sustentabilidade.

Em Idanha-a-Nova vão estar reunidos geocientistas de vários países, com o objetivo de "traduzir as geociências numa linguagem e aprendizagem acessível a todos os estudantes".

A preservação do Património Geológico é outro dos interesses deste organismo, visto como "uma componente essencial da Terra e da História da Humanidade, e uma ferramenta que cria vínculos com a cultura, arte, ambiente e educação para a sustentabilidade", lê-se no site na Naturtejo.

No dia 5 de Novembro vão decorrer várias conferências, com convidados da Universidade de Zaragoza, de Alcalá e de Atenas, com os títulos "Projeto GEOschools", "Pesquisa comparada de currículos", "Dicionário Escolar de Geociências (Lexikon)" e "Pesquisa sobre o interesse dos alunos – O que é que os alunos gostariam desaber sobre Geociências?".

Do segundo dia vão fazer-se saídas de campo, à Rota dos Fósseis de Penhas Garcia e ao Monumento Natural das Portas do Ródão e Toncos Fósseis.

"Combinar a investigação e a prática educativa nas escolas, ideias contribuirá para o desenvolvimento de uma aprendizagem de qualidade ao longo da vida e para promover uma dimensão Europeia em sistemas e práticas de campo, ajudando os jovens a adquirir as competências básicas e necessárias para o seu desenvolvimento pessoal e para uma futura cidadania ativa na Europa", explica o comunicado da naturtejo.

A iniciativa é organizada, em Portugal, pela Organização Geopark Naturtejo que explora uma região que chega desde o Pinhal Interior até ao Alto Alentejo.

O evento está integrado no projeto “GEOschools-teaching geosciences in secondary schools”, um evento europeu, e conta, por isso, com a participação de outras entidades europeias como a Universidade de Atenas e Comité para a Didática das Geociências (Grécia), a Universidade de Zaragoza e Universidade de Alcalá de Henares, (Espanha), a Universidade de Palermo (Itália), e o Museu Krahuletz, (Áustria).

As inscrições são gratuitas, mas têm de ser marcadas previamente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

População limpa cemitério antigo



Mais de cinquenta pessoas empenharam-se em dignificar o antigo cemitério da freguesia do Ladoeiro. Num acto de voluntariado e verdadeiro trabalho comunitário a população meteu mãos à obra, no passado dia 10 de Setembro.

Construído no final do século XIX, este cemitério foi desafectado em meados do século XX, quando se construiu o novo, que foi inaugurado em 1952.

Desde então o antigo cemitério foi votado ao abandono, tendo-se transformado numa espécie de lixeira, já que ali eram depositados os mais variados detritos e utensílios domésticos fora de uso, que se escondiam, por entre campas e sepulturas, sob o denso matagal que ali proliferou.
Tal situação há muito vinha sendo denunciada pela população, como refere fonte contactada pelo Reconquista, que considerava absolutamente inadmissível que a este local sagrado fosse dado um tratamento que em nada dignificava a memória e a comunidade do Ladoeiro.

Foi neste sentido que um grupo de cidadãos, organizado pelos ladoeirenses Maria Eugénia Lima, Joaquim Cabrita e Pedro Rego lançou um apelo à população, que de imediato e de forma verdadeiramente surpreendente aderiu à iniciativa. A população acorreu ao local, munidos de diversas ferramentas e alfaias, não só os descendentes de pessoas ali sepultadas, mas também todos aqueles que viram no gesto a vontade de conferir a dignidade necessária e exigida aquele sitio.

No decorrer do trabalho de limpeza e recolha de lixo, juntaram-se ao grupo inicial inúmeras pessoas idosas, que iam identificando os lugares onde se encontravam sepultados os seus entes queridos, os seus pais, os seus avós.
"A minha avó, foi sepultada junto daquela moita. Nunca me esqueço e ficava triste sempre que passava no local. Acho muito bem o que estão a fazer", afirmou uma idosa, enquanto desfiava nas mãos as contas de um terço que acompanhava as suas orações.

"Ali, àquele canto, está o senhor João dos Reis. Foi ele que deu o relógio para a torre da nossa Igreja e o altar da Nossa Senhora do Rosário", afirmou outra idosa, junto da campa da sua avó.
Cada um dos presentes ia identificando as lápidas funerárias da época, encontrando-se desde a mais modesta sepultura, até algumas feitas em pedra, como a do professor José Nunes, sepultado em 1941, recordado por alguns antigos alunos ali presentes.

Do local foram retiradas centenas de quilos de detritos, tendo sido raspada toda a erva, e acondicionadas algumas sepulturas das que sobreviveram à voragem dos tempos e à incúria dos homens.

No final, os presentes rezaram em memória de todos os que ali se encontram sepultados, saudaram de forma calorosa este gesto e fizeram votos para que daqui em diante se possa olhar com mais atenção para este espaço sagrado.

Esta iniciativa foi bem acolhida pelo pároco da freguesia, José António Afonso, que se prontificou a dar toda a sua colaboração, designadamente para organizar um cortejo no próximo dia de finados ao antigo cemitério.

Fonte: Jornal Reconquista

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rancho do Ladoeiro envolve freguesias


A Associação do Rancho Folclórico do Ladoeiro, com seis anos de existência, assume-se como uma referência em termos culturais da freguesia do concelho de Idanha-a-Nova.

Com cerca de cinquenta elementos participantes, dos quais sobem ao palco em actuações mais de trinta, este agrupamento musical representa o que de mais característico existe em termos de música popular e de folclore da freguesia, tendo actuado em diferentes palcos do país e do estrangeiro, levando bem longe não só o nome desta povoação, como o do próprio concelho raiano, como aconteceu no passado fim-de-semana no Festival Internacional de Folclore de Matosinhos, onde o agrupamento se destacou com as suas actuações.

Respondendo às diversas solicitações da população, e no âmbito dos seus objectivos e planos de actividades, a Associação do Rancho Folclórico do Ladoeiro criou recentemente um grupo de adufeiras, que teve a sua primeira actuação pública no passado dia 10 de Setembro, no Salão Cultural da freguesia, tendo contado com uma entusiástica adesão da população, que ao som ritmado dos adufes acompanhou com aplausos as mais conhecidas interpretações populares.
Subiram ao palco perto de vinte adufeiras, entre as quais se contavam elementos do Ladoeiro, das Soalheiras e do Rosmaninhal, aldeias raianas que integram o agrupamento e com forte tradição em termos de adufes, e que do ponto de vista musical souberam preservar como poucas as mais ricas tradições orais desta região.

Esta parceria entre as diferentes freguesias envolvidas, segundo referem os responsáveis da associação, tem como principais objectivos promover a dinamização social, os intercâmbios e partilhas de saberes, e procura ser o meio de transmissão junto dos jovens das características identificadoras da cultura raiana, para que os mesmos possam também identificar-se com estes valores culturais.

Para além deste novo agrupamento, a Associação do Rancho Folclórico do Ladoeiro criou também a secção juvenil/infantil do Rancho Folclórico, estando já prevista a sua primeira actuação antes do final do ano.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A EcoGerminar apresenta: Ciclo de Cinema ao Ar Livre‏


No âmbito dos princípios de economia solidária, a Associação EcoGerminar (www.ecogerminar.org) está a desenvolver um Ciclo de Cinema ao Ar Livre, com carácter itinerante, sem fins lucrativos, no concelho de Castelo Branco nomeadamente na cidade de Castelo Branco e Ladoeiro.

A primeira sessão terá lugar no Ladoeiro, já no dia 09 de Setembro, onde será feita uma homenagem ao recentemente falecido fadista José Fontes Rocha, com a exibição do documentário “As Cordas de Amália” da produtora Terra Liquida, em homenagem ao fadista José Fontes Rocha, e contará com a presença do fadista da terra Rui Aziago.

A cidade de Castelo Branco também será palco de uma sessão cimematográfica ao ar livre. As sessões terão lugar no Anfiteatro do Museu do Cargaleiro, situado na zona histórica da cidade e recentemente inaugurado.

Na primeira noite de cinema, dia 22 de Setembro , quinta-feira, será exibido o já consagrado filme “Ainda há Pastores?” do realizador Jorge Pelicano, na parte historica, no largo da igreja.Este filme poético e delicado aborda a temática da transumância, tendo já conquistado cerca de 14 prémios nacionais e internacionais como o Prémio “Lusofonia” (Melhor filme língua portuguesa),Cine Eco 2006, Seia, Portugal , Prémio Imprensa Caminhos do Cinema Português 2007, Coimbra, Portugal, Menção Especial no 2º Festival Internacional de Cine Documental de la Ciudad de México.Prémio Green Award, EFFN – Environmental Film Festival Network 07, Torino, Itália. Vale a pena voltar a ver esta magnifica obra na cidade de castelo branco.

No será marcado pelo carácter artístico e de interacção com o publico uma vez que será exibido o filme “Cruzeiro Seixas – O vicio da Liberdade” cedido pela produtora Terra Liquida. Assim esta noite terá como pano de fundo uma exposição de pintura surrealista do pintor albicastrense Jacinto Alves e uma sessão de poesia que apelará à participação do público.

O encerramento desta sessão brindará a assistência com outro género cinematográfico: as curtas metragens “Temperar a Gosto” cedido pela produtora Anexo 82 , “Ce n’est pás une chanson d’amour”, “Fiapo – A Short Poetry Film” cedido pela produtora Base Comunicação audiovisual e “Telefona-me!” da produtora Entrar em Palco. Todas estas produções foram galardoadas com diversos prémios cinematográficos.

A entrada é livre e todas as sessões se realizarão às 21h30.

A Associação EcoGerminar apela à solidariedade dos participantes que poderão contribuir com bens alimentares a ser distribuídos a famílias carenciadas da Comunidade Cristã Renovada.

Sem dúvida um momento de descontracção ideal para as noites amenas que se avizinham.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Treino de captação no ACDL



Treinos de captação para esolas de formação do ACDL .

quarta-feira, 17 de agosto de 2011